Nenhuma finalidade governamental ou política pública se realiza de forma eficiente se não houver meios adequados para tanto.
É certo que as compras públicas se mostram como o instrumento indispensável para o atendimento das demandas e exigências da sociedade. Por outras palavras, é dizer que as atividades finalísticas são dependentes – em grande parte – de diversas outras instrumentais, dentre elas, da atividade de suprimento.
Quando não se tem uma boa performance no Setor de Aquisições (considerando todo o seu ciclo) ocorre, em verdade, uma obstrução natural à regular prestação de serviços e de utilidades públicas governamentais, para não falar na inexecução do Plano Governamental legitimado pelo povo.
Em linhas simples, se faltam obras, materiais e produtos na Saúde, na Educação, na Cultura ou no Lazer, o emperramento da Administração se justifica em grande parte pela enorme incapacidade de ser eficiente, dada a burocracia que se instala no Setor Instrumental.
Por isso, é necessário qualificar e fortalecer as compras públicas. E, para tanto, há que se buscar soluções inovadoras e aderentes ao marco legal.
Planejamento prévio e anual das contratações, utilização adequada do poder de compra, qualificação de bens, produtos, serviços e de fornecedores, racionalização de demandas e padronização de processos internos, são algumas das ações indispensáveis.
Manter uma Política de Aquisições sincronizada com os Planos Governamentais, Estratégicos e Orçamentários é fundamental.